CAMPINA GRANDE EM 1979
campina grande
A história e o presente.
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 27 de novembro de 2010
fotos históricas
Catedral Nossa Senhora da Conceição
Praça da Bandeira
Rua Maciel Pinheiro
Av. Floriano Peixoto
Rua Maciel Pinheiro
Rua da Cadeia
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
CAMPINA E O ALGODÃO
Museu do Algodão, Campina Grande |
Construída em 1904, em estilo inglês, a Estação Great Westner (Estação Velha), nome original, foi inaugurada no ano de 1907 com a chegada do primeiro trem à Campina Grande. Até a década de 40, a estação foi o ponto principal de desenvolvimento da cultura e economia local. Após a inauguração da Estação GW, o algodão passou a ser transportado de trem, alcançando os principais portos do Brasil e da Europa, trazendo as novidades e riquezas dos europeus que tornaram Campina Grande uma das mais ricas cidades da época.
O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO
Campina Grande, a maior cidade do interior do Nordeste realiza “O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” desde 1983, mantendo viva a cultura popular nordestina rica em crenças, danças e músicas.
Ronaldo Cunha Lima, prefeito em 1983, deu início ao Maior São João do Mundo. |
Maior em tudo o que faz, a cidade festeja durante 31 dias numa área de mais de 80 mil metros quadrados, entre 4 planos distintos um autêntico evento junino. A festa abriga o Arraial Luiz Gonzaga, a Pirâmide Jackson do Pandeiro, Arraial Hilton Motta e o Centro de Arte e Cultura Popular, devidamente revestidos de cenografias que enaltecem os valores juninos e salientam as características históricas e arquitetônicas da cidade. Além disso, O Maior São João do Mundo conta ainda com a descentralização para os bairros e distritos da cidade que consolida a valorização que o nosso povo tem para com as suas tradiçoes, a exemplo do que vem ocorrendo nos distritos de Galante e São José da Mata que se tornaram outro ponto alto do evento na programação diurna.
São joão de 2009 no Parque do povo, Pirâmide mais acima na foto |
O Maior evento junino do mundo é uma festa consolidada. A cada ano toda a cidade se prepara pra viver, durante o mês de junho, um contagiante clima de alegria. A animação da música nordestina que proporciona ainda mais beleza à festa junina é engrandecida por centenas de quadrilhas com suas belas coreografias, coloridas bandeirolas, o calor das fogueiras e as luzes que enfeitam as ruas.
Quadrilha de São João, Pirâmide, Parque do povo em Campina. |
O São João é uma manifestação artística que se tornou patrimônio da comunidade campinense e do País. É um evento que faz parte do calendário turístico da EMBRATUR, apontado pelo órgão como A MAIOR FESTA POPULAR DO NORDESTE e uma das mais importantes do País.
FONTES:
-http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=868122&page=13
-http://www.saojoaoemcampina.com.br/geral/historia.shtml
-http://www.google.com.br/webhp?hl=pt-br
CAMPINA E A POLÍTICA
LISTA DE PREFEITOS DE CAMPINA Nome do prefeito Início do mandato Fim do mandato Francisco Camilo de Araújo 2 de Março de 1895 A 7 de Janeiro de 1901 João Lourenço Porto 7 de Janeiro de 1901 A 14 de Novembro de 1904 Cristiano Lauritzen 14 de Novembro de 1904 A 18 de Novembro de 1923 Juvino de Souza do Ó 23 de Novembro de 1923 A 2 A 3 de Maio de1924 Ernani Lauritzen 23 de Maio de 1924 A 13 de Dezembro de 1928 Lafayete Cavalcanti Correia de Melo 7 de Fevereiro de 1929 A 20 de Dezembro de 1932 Antônio Pereira de Almeida 20 de Dezembro de 1932 A 8 de Junho de 1934 Antônio Pereira Diniz 27 de Junho de 1934 A 12 de Setembro de 1935 Bento Figueiredo 12 de Setembro de 1935 A 18 de Dezembro de 1935 Vergniaud Borborema Wanderley 18 de Dezembro de 1935 A 1 de Março de 1938 Bento Figueiredo 4 de Janeiro de 1938 A 20 de Agosto de 1940 Vergniaud Borborema Wanderley 20 de Agosto de 1940 A 1 de Março de 1945 Severino Gomes Procópio 1 de Abril de 1945 A 6 de Novembro de 1945 Raimundo Viana de Macêdo 6 de Novembro de 1945 A 22 de Agosto de 1946 Anfrísio Ribeiro de Brito 22 de Agosto de 1946 A 11 de Outubro de 1946 Sabiniano Alves do Rêgo Maia 14 de Março de 194730 de Outubro de 1947 Elpídio Josué de Almeida 30 de Outubro de 1947 A 30 de Novembro de 1951 Plínio Lemos 30 de Novembro de 195130 de Novembro de 1955 Elpídio Josué de Almeida 30 de Novembro de 1955 A 30 de Novembro de 1959 Severino Bezerra Cabral 30 de Novembro de 1959 A 30 de Novembro de 1963 Newton Vieira Rique 30 de Novembro de 1963 A 15 de Junho de 1964 João Jerônimo da Costa 15 de Junho de 1964 A 30 de Novembro de 1964 Williams de Souza Arruda 30 de Novembro de 1964 A 31 de Janeiro de 1969 Ronaldo José da Cunha Lima 31 de Janeiro de 1969 A 14 de Março de 1969 Orlando Augusto César de Almeida 14 de Março de 1969 A 14 de Maio de 1969 Manoel Paz de Lima 14 de Maio de 1969 A 15 de Julho de 1970 Luiz Motta Filho 15 de Julho de 1970 A 31 de Janeiro de 1973 Evaldo Cavalcanti da Cruz 31 de Janeiro de 1973 A 31 de Janeiro de 1977 Enivaldo Ribeiro 31 de Janeiro de 1977 A 31 de Janeiro de 1983 Ronaldo José da Cunha Lima 31 de Janeiro de 1983 A 1 de Janeiro de 1989 Cássio Rodrigues da Cunha Lima 1 de Janeiro de 1989 A 31 de Dezembro de 1992 Félix Araújo Filho 1 de Janeiro de 1993 A 31 de Dezembro de 1996 Cássio Rodrigues da Cunha Lima 1 de Janeiro de 1997 A 5 de Abril de 2002 Cozete Barbosa Loureiro Garcia de Medeiros 5 de Abril de 2002 A 31 de Dezembro de 2004 Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto 1 de Janeiro de 200531 de Dezembro de 2008 Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto 1 de Janeiro de 200931 de Dezembro de 2012 |
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A FUNDAÇÃO DE CAMPINA GRANDE E OS ÍNDIOS
(monumento em homenagem a Teodósio de Oliveira Lêdo) |
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As origens da data de criação de Campina Grande geram uma série de controvérsias. Acredita-se que o povoado teria sido fundado por Teodósio de Oliveira Lêdo, capitão-mor dos Sertões, em 1º de dezembro de 1697, conforme alguns historiadores, a partir de um aldeamento dos Índios Ariús, escravizados da região das Piranhas e Piancó, no “sítio da Campina Grande”.
Os indígenas foram fixados nas proximidades do riacho das Piabas, onde logo foram surgindo casebres de taipa, constituindo o primeiro arruamento, que atualmente é a rua Vila Nova da Rainha. O aldeamento logo se converteria em povoado, dada a sua posição geográfica, e a sua ligação entre o Litoral e o Alto Sertão, com terras adequadas à cultura de vários cereais indispensáveis à vida dos colonos, ganhando importância como entreposto comercial.
Foi edificada uma igreja no alto da colina, a noroeste dessa rua, em torno da qual sugiram novas moradias, dando origem ao largo da Igreja, mais tarde largo da Matriz (hoje avenida Floriano Peixoto).
CONTROVÉRSIAS
Há indícios da localidade já figurar em um mapa, elaborado por Andreas Antonius Horatiy, contido no livro Istoria delle Guerre del Regno del Brasile Accadute tra la Corona de Portogallo e la Republica de Olanda, de autoria de Frei Gioseppe Santa Teresa, publicado em Roma em 1698, antes mesmo da carta de Manoel Soares de Albergaria, Capitão-mor da Paraíba, escrita em 14 de maio de 1699 ao rei de Portugal, narrando o feito de Oliveira Ledo.
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