sábado, 27 de novembro de 2010

fotos históricas

Catedral Nossa Senhora da Conceição

Praça da Bandeira

Rua Maciel Pinheiro

Av. Floriano Peixoto

Rua Maciel Pinheiro

Rua da Cadeia


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAMPINA E O ALGODÃO

Museu do Algodão, Campina Grande 
    

Construída em 1904, em estilo inglês, a Estação Great Westner (Estação Velha), nome original, foi inaugurada no ano de 1907 com a chegada do primeiro trem à Campina Grande. Até a década de 40, a estação foi o ponto principal de desenvolvimento da cultura e economia local. Após a inauguração da Estação GW, o algodão passou a ser transportado de trem, alcançando os principais portos do Brasil e da Europa, trazendo as novidades e riquezas dos europeus que tornaram Campina Grande uma das mais ricas cidades da época.


CAMPINA E O COMÉRCIO

O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO

Campina Grande, a maior cidade do interior do Nordeste realiza “O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” desde 1983, mantendo viva a cultura popular nordestina rica em crenças, danças e músicas.
Ronaldo Cunha Lima, prefeito em 1983, deu início ao Maior São João do Mundo.


Maior em tudo o que faz, a cidade festeja durante 31 dias numa área de mais de 80 mil metros quadrados, entre 4 planos distintos um autêntico evento junino. A festa abriga o Arraial Luiz Gonzaga, a Pirâmide Jackson do Pandeiro, Arraial Hilton Motta e o Centro de Arte e Cultura Popular, devidamente revestidos de cenografias que enaltecem os valores juninos e salientam as características históricas e arquitetônicas da cidade. Além disso, O Maior São João do Mundo conta ainda com a descentralização para os bairros e distritos da cidade que consolida a valorização que o nosso povo tem para com as suas tradiçoes, a exemplo do que vem ocorrendo nos distritos de Galante e São José da Mata que se tornaram outro ponto alto do evento na programação diurna.


São joão de 2009 no Parque do povo, Pirâmide mais acima na foto



O Maior evento junino do mundo é uma festa consolidada. A cada ano toda a cidade se prepara pra viver, durante o mês de junho, um contagiante clima de alegria. A animação da música nordestina que proporciona ainda mais beleza à festa junina é engrandecida por centenas de quadrilhas com suas belas coreografias, coloridas bandeirolas, o calor das fogueiras e as luzes que enfeitam as ruas.

Quadrilha de São João, Pirâmide, Parque do povo em Campina.

O São João é uma manifestação artística que se tornou patrimônio da comunidade campinense e do País. É um evento que faz parte do calendário turístico da EMBRATUR, apontado pelo órgão como A MAIOR FESTA POPULAR DO NORDESTE e uma das mais importantes do País.



FONTES:
-http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=868122&page=13
-http://www.saojoaoemcampina.com.br/geral/historia.shtml
-http://www.google.com.br/webhp?hl=pt-br

CAMPINA E A POLÍTICA




LISTA DE PREFEITOS DE CAMPINA

Nome do prefeito                                 Início do mandato                         Fim do mandato

Francisco Camilo de Araújo                                2 de Março de 1895 A 7 de Janeiro de 1901
João Lourenço Porto                                  7 de Janeiro de 1901 A 14 de Novembro de 1904 
Cristiano Lauritzen                               14 de Novembro de 1904 A 18 de Novembro de 1923
Juvino de Souza do Ó                               23 de Novembro de 1923 A 2 A 3 de Maio de1924      
Ernani Lauritzen                                         23 de Maio de 1924 A 13 de Dezembro de 1928
Lafayete Cavalcanti Correia de Melo          7 de Fevereiro de 1929 A 20 de Dezembro de 1932
Antônio Pereira de Almeida                           20 de Dezembro de 1932 A 8 de Junho de 1934
Antônio Pereira Diniz                                  27 de Junho de 1934 A 12 de Setembro de 1935
Bento Figueiredo                                  12 de Setembro de 1935 A 18 de Dezembro de 1935
Vergniaud Borborema Wanderley                    18 de Dezembro de 1935 A 1 de Março de 1938
Bento Figueiredo                                          4 de Janeiro de 1938 A 20 de Agosto de 1940
Vergniaud Borborema Wanderley                       20 de Agosto de 1940 A 1 de Março de 1945
Severino Gomes Procópio                                 1 de Abril de 1945 A 6 de Novembro de 1945
Raimundo Viana de Macêdo                         6 de Novembro de 1945 A 22 de Agosto de 1946
Anfrísio Ribeiro de Brito                               22 de Agosto de 1946 A 11 de Outubro de 1946
Sabiniano Alves do Rêgo Maia                            14 de Março de 194730 de Outubro de 1947
Elpídio Josué de Almeida                          30 de Outubro de 1947 A 30 de Novembro de 1951
Plínio Lemos                                           30 de Novembro de 195130 de Novembro de 1955
Elpídio Josué de Almeida                        30 de Novembro de 1955 A 30 de Novembro de 1959
Severino Bezerra Cabral                        30 de Novembro de 1959 A 30 de Novembro de 1963
Newton Vieira Rique                                  30 de Novembro de 1963 A 15 de Junho de 1964
João Jerônimo da Costa                             15 de Junho de 1964 A 30 de Novembro de 1964
Williams de Souza Arruda                          30 de Novembro de 1964 A 31 de Janeiro de 1969
Ronaldo José da Cunha Lima                           31 de Janeiro de 1969 A 14 de Março de 1969
Orlando Augusto César de Almeida                      14 de Março de 1969 A 14 de Maio de 1969
Manoel Paz de Lima                                           14 de Maio de 1969 A 15 de Julho de 1970
Luiz Motta Filho                                             15 de Julho de 1970 A 31 de Janeiro de 1973
Evaldo Cavalcanti da Cruz                             31 de Janeiro de 1973 A 31 de Janeiro de 1977
Enivaldo Ribeiro                                           31 de Janeiro de 1977 A 31 de Janeiro de 1983
Ronaldo José da Cunha Lima                            31 de Janeiro de 1983 A 1 de Janeiro de 1989
Cássio Rodrigues da Cunha Lima                   1 de Janeiro de 1989 A 31 de Dezembro de 1992
Félix Araújo Filho                                       1 de Janeiro de 1993 A 31 de Dezembro de 1996
Cássio Rodrigues da Cunha Lima                            1 de Janeiro de 1997 A 5 de Abril de 2002
Cozete Barbosa Loureiro Garcia de Medeiros       5 de Abril de 2002 A 31 de Dezembro de 2004
Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto              1 de Janeiro de 200531 de Dezembro de 2008
Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto              1 de Janeiro de 200931 de Dezembro de 2012

A FUNDAÇÃO DE CAMPINA GRANDE E OS ÍNDIOS

(monumento em homenagem a  Teodósio de Oliveira Lêdo)
.


As origens da data de criação de Campina Grande geram uma série de controvérsias. Acredita-se que o povoado teria sido fundado por Teodósio de Oliveira Lêdo, capitão-mor dos Sertões, em 1º de dezembro de 1697, conforme alguns historiadores, a partir de um aldeamento dos Índios Ariús, escravizados da região das Piranhas e Piancó, no “sítio da Campina Grande”.

Os indígenas foram fixados nas proximidades do riacho das Piabas, onde logo foram surgindo casebres de taipa, constituindo o primeiro arruamento, que atualmente é a rua Vila Nova da Rainha. O aldeamento logo se converteria em povoado, dada a sua posição geográfica, e a sua ligação entre o Litoral e o Alto Sertão, com terras adequadas à cultura de vários cereais indispensáveis à vida dos colonos, ganhando importância como entreposto comercial.


Foi edificada uma igreja no alto da colina, a noroeste dessa rua, em torno da qual sugiram novas moradias, dando origem ao largo da Igreja, mais tarde largo da Matriz (hoje avenida Floriano Peixoto).


CONTROVÉRSIAS
Há indícios da localidade já figurar em um mapa, elaborado por Andreas Antonius Horatiy, contido no livro Istoria delle Guerre del Regno del Brasile Accadute tra la Corona de Portogallo e la Republica de Olanda, de autoria de Frei Gioseppe Santa Teresa, publicado em Roma em 1698, antes mesmo da carta de Manoel Soares de Albergaria, Capitão-mor da Paraíba, escrita em 14 de maio de 1699 ao rei de Portugal, narrando o feito de Oliveira Ledo. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O CAMPINENSE CLUBE

Campinense Clube
Simbolo do Campinense Clube


Vinte e oito pessoas deram origem ao Campinense Clube, em 12 de abril de 1915, tendo como fundadores Elias Montenegro, Dino Belo, Antonio Lima, Sebastião Capiba, João Honório, Horácio Cavalcanti, Manoel Colaço, Luiz Soares, Antonio Cavalcanti, César Ribeiro, Valdemar Candeia, Nhô Campos, Sindô Ribeiro, Severino Capiba, Adauto Belo, Basílio Agostinho de Araújo, José Amorim, Tertuliano Souto, Gumercindo Leite, Martiniano Lins, José Aranha, Alberto Saldanha, Acácio de Figueiredo, Arnaldo Albuquerque, Gilberto Leite, José Câmara, Alexandrino e Adauto Melo. Este grupo de amigos se reuniu para fundar uma sociedade dançante. Não sabiam eles que, mais tarde, o Campinense Clube viria se tornar um dos times mais queridos da Paraíba.


A escolha do nome foi uma verdadeira disputa. Reuniões se sucederam até que o advogado Hortênsio Ribeiro, numa “quente” reunião propôs que o clube passaria a se chamar Campinense. Esse nome retratava tudo, inclusive o bairrismo dos seus fundadores. E obteve votação unânime.

O Dr. José Cãmara foi escolhido para dirigir a primeira diretoria do clube. Já sua primeira sede funcionou no colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro.

Embora o rubro-negro de Campina Grande tenha começado sua trajetória em 12 de abril de 1915, o futebol foi implantado em 1919, para a prática entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas.

Sede do Campinense Clube inaugurada em 22 de fevereiro de 1936.

Sede do Campinense Clube, em frente a Pç: Cel. Antônio Pessoa
(É o mesmo prédio da imagem anterior)


Trinta e cinco anos depois (1954), quando o saudoso médico Gilvan Barbosa assumiu a nova diretoria do Campinense Clube, contando com a ajuda de muitos sócios, entre eles Wilson Leitão, Evaldo Cruz, Washington Morais, Miro Herculano, Souto Filho, Wilson Rodrigues e vários outros, tomaram a iniciativa de suspender a norma que estava em vigor desde de 1919, restaurando a prática do futebol nos quadros do clube. Assim, em seção de 12 de março de 1954 do Campinense Clube, ficou fundado o departamento esportivo do Campinense sob a denominação de "Centro Esportivo Campinense Clube".

O C.E.C.C., supervisionado pela diretoria e às expensas do clube, teria por finalidade incentivar a prática de esportes como futebol, basquete, voley, tênis, ping-pong etc, entre seus associados em pleno gozo de seus direitos e seus filhos menores. No ano seguinte (1955) foi inscrito o primeiro time de futebol da Raposa em uma competição oficial, pela liga campinense de futebol.

Inicialmente a equipe funcionaria de forma amadora, apenas para o lazer dos associados. No mês de julho, o segundo time de futebol do Campinense travou uma batalha contra o Ferroviário do bairro da Liberdade. A estréia foi marcada por grande equilíbrio por parte dos esquadrões, era assim que se chamavam os times que se enfrentavam na época, terminando a partida empatada sem abertura do marcador.

Em 13 de março de 1958, os dirigentes e alguns associados do Campinense discutiram a probabilidade da profissionalização da equipe amadora de futebol do clube, pois o esquadrão tinha conquistado os três últimos vice-campeonatos da cidade (1955/1956/1957). Neste momento, havia uma grande expectativa em criar uma equipe de futebol capaz de competir de igual para igual com o Treze.

Os atletas começaram a chegar (1958) para reforçar o quadro de jogadores do clube. As primeiras contratações do Campinense foram o goleiro Josil e o meio-esquerda Bruno. Seguiu-se uma série de contratações: o meia-direita Tim, o centro-médio Jaime, do Esporte, e o apoiador Zito, que atuava na cidade de Patos. A equipe também contava com nomes conhecidos como Marinho, Eudes, Paulo, Gilvandro, Murilo, ex-atletas do Guarany, do Senhor Elias Mota, principal equipe de futebol amadora dos anos 50 da cidade de Campina Grande. O primeiro artilheiro do Campinense foi Miro. A média salarial de tão brilhantes profissionais girava em torno de mil cruzeiros por mês. A partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano de Futebol. Neste mesmo ano conquistou o primeiro título estadual. A vitória abriu a série do hexacampeonato estadual, feito inédito e até hoje não repetido pelos clubes paraibanos.

Em 1961, foi a primeira equipe do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana na Série A do Campeonato Brasileiro.

O Campinense Clube é considerado um dos maiores clubes de futebol do estado, possuindo sua sede social em Campina Grande, no bairro da Bela Vista, onde já foi construído seu centro de treinamento, ou seja, o estádio Renatão. Carinhosamente chamada pela imprensa paraibana de "Equipe Cartola", o Campinense consegue agregar a juventude com os mais veteranos em seus quadros. As categorias de base do time tem servido de espelho para grandes clubes.


BOATE CARTOLA: SERVIA AOS ASSOCIADOS DO CLUBE 



Pelo time já passaram grandes nomes do cenário esportivo estadual e nacional, a exemplo de Pedrinho Cangula, Gabriel, Rinaldo Fernandes, Marcelinho Paraíba e Beto, estes dois últimos ainda em atividades no futebol, com passagens por grandes times do Brasil e do exterior.

O HEXA-CAMPEÃO PARAIBANO DE 65

Dos títulos estaduais que coleciona, o mais importante foi conquistado em 1965. A vitória diante do Botafogo (1x0) deu aos rubro-negros o hexacampeonato. O Campinense chegou à grande final após humilhar o Auto Esporte (6x2) e o 5 de Agosto (8x0). O único adversário que poderia estragar a festa era o Botafogo. Foi justamente contra ele que o rubro-negro decidiu a melhor de três, O "Belo" tinha conquistado o primeiro turno enquanto o Campinense o segundo. Na primeira partida a raposa sagrou-se vitoriosa por 1x0, gol de Debinha.

HINO DO TIME:
Autor: Geraldo Cavalcante

Pelos campos do Brasil
a Raposa a correr
Vitórias, glorias mil
garra e raça pra valer
As cores da Paraíba
e a grande inspiração
Rubro Negro na Camisa
sangue, nervo e coração
Grande Campeão paraibano
é o Campinense com razão
Títulos, troféus, ano após ano
Salve a Raposa bicho papão
T.O.R.A vibrante estremecida
e as charangas a tocar
Entusiasmada toda torcida
seu clube a incentivar
Futebol é bola no barbante,
alegria das multidões
Vamos dar as mãos, Raposa avante
Para maratona dos Campeões.




TÍTULOS:
Titulos Estaduais:
1960/1961/1962/1963/1964/1965/1967/1971/1972/1973/1974/1975*/1979/1980/1991/1993/2004 e 2008
(*) Reconhecido pela a antiga CBF (CBD)
Títulos Nacionais:
Campeão Nordeste - 1962
Vice Campeão Brasileiro da 2ª divisão - 1972
Vice Campeão Nordeste - 1961-1965
Torneio Heleno Nunes - 1977


FOTOS DE ALGUMAS CONQUISTAS:

CAMPEÃO PARAIBANO DE 1960

CAMPEÃO PARAIBANO DE 1971

TRICAMPEÃO PARAIBANO DE 1973

TETRACAMPEÃO DE 1974
FONTES:
-http://www.rumo.com.br/sistema/home.asp?IDLoja=1001&origem=campeoesdofutebol
-http://www.campeoesdofutebol.com.br/campinense_sedes.html
-http://memoriafutebolparaibano.blogspot.com/
-http://hinosdefutebol.com/
-http://1.bp.blogspot.com/_Irc0MonzA2E/TJdJDf-ikSI/AAAAAAAABMk/eQASBeMpoms/s1600/BoateCartola.jpg